18 de dez. de 2010

CÉREBRO - NÃO ACEITE IMITAÇÕES




Nós temos cinco sentidos: a visão, audição, olfato, paladar e tato. É verdade que alguns animais têm visão noturna mais penetrante, olfato mais sensível ou audição mais aguçada do que nós. Mas o equilíbrio desses sentidos no homem certamente permite-lhe destacar-se dos animais em muiitos sentidos.

Por exemplo, nosso nariz tamnbém dá evidência "dedesign" maravilhoso. Por meio dele respiramos, o que nos matêm vivos. E seus milhões de receptores sensitivos permite-nos distinguir cerca de 10.000 odores dessemelhante. Quando comemos,  outros sentidos atuam. Milhares de papilas gustativas transmitem-nos o sabor da comida, e outros receptores, na língua, ajudam-noa a saber se osa dentes estão limpos.

Vejamos, porém, por que podemos nos beneficiar dessas habilidades e capacidades. Todas elas depen­dem daquele órgão, de cerca de um quilo e meio, en­cerrado em nossa cabeça: o cérebro. Os animais têm cérebros funcionais, mas o cérebro humano tem qua­lidades próprias que nos tornam inegavelmente ímpa­res. Como assim? E o que isso tem a ver com o nosso interesse numa vida significativa e duradoura?

O maravilhoso cérebro

Há anos o cérebro humano é comparado a um com­putador, mas, segundo descobertas recentes, essa comparação deixa muito a desejar. "Como começar a entender o funcionamento de um órgão que tem uns 50 bilhões de neurônios com um quatrilhão de sinapses (conexões), e com capacidade de operação de tal­vez 10 quatrilhões de vezes por segundo?", perguntou o Dr. Richard M. Restak. Sua resposta? "O desempenho até mesmo do mais avançado computador de rede neural.. . tem cerca de um décimo de milésimo da ca­pacidade mental de uma mosca." Imagine, então, a distância que separa o computador do cérebro huma­no, tão fantasticamente superior!




Que computador pode consertar a si mesmo, reescrever o seu programa ou se aprimorar com o passar dos anos? Quando é preciso ajustar um sistema com­putadorizado, um programador precisa escrever no­vas instruções codificadas e dar entrada delas no sis­tema. O cérebro faz isso automaticamente, tanto na infância como na idade avançada. Não é exagero di­zer que os computadores mais modernos são bem pri­mitivos em comparação com o cérebro. Os cientistas chamam-no de "a estrutura mais complicada que se conhece" e de "o objeto mais complexo do Universo". Veja algumas descobertas que levam muitos a con­cluir que o cérebro humano é produto de um Criador que se importa.

CÉREBRO

Invenções úteis, como carros e aviões a jato, são ba­sicamente limitadas pelos mecanismos e sistemas elé­tricos fixos que os homens projetam e instalam. Em contraste, o cérebro é, no mínimo, um mecanismo ou sistema biológico altamente flexível. Pode mudar de acordo com o uso ou abuso. Dois fatores principais parecem determinar como o cérebro se desenvolve du­rante a vida: o que nós permitimos que entre nele através de nossos sentidos e a nossa escolha de pen­samentos.

Embora certos fatores hereditários possam influir no desempenho mental, pesquisas modernas mos­tram que a capacidade do cérebro não é fixada pelos genes na concepção.

"Ninguém suspeitava que o cére­bro fosse tão
mutável como a ciência agora sabe que ele é",
escreveu o autor Ronald Kotulak, ganhador do prêmio Pulitzer.
Após entrevistar mais de 300 pesqui­sadores, ele concluiu:

"O cérebro não é um órgão es­tático; é uma
sempre mutável massa de conexões de células
profundamente afetadas pela vivência."
(In-side the Brai).

Mas as experiências na vida não são a única manei­ra de moldar o cérebro. O nosso modo de pensar tam­bém o afeta. Os cientistas verificam que o cérebro de quem continua mentalmente ativo tem até 40% mais conexões (sinapses) entre as células nervosas (neurô­nios) do que o de pessoas mentalmente ociosas. Os neurocientistas concluem: se não o usar, vai perdê-lo. E os idosos? Parece que há certa perda de células ce­rebrais com o envelhecimento, e a idade avançada pode causar perda de memória. Mas a diferença é muito menor do que se cria antes. Uma matéria na revista (National Geographic) sobre o cérebro humano dizia: "Os idosos . . . retêm a capacidade de gerar no­vas conexões e de preservar as antigas via atividade mental."

Descobertas recentes sobre a flexibilidade do cére­bro harmonizam-se com os conselhos da Bíblia. Esse livro de sabedoria exorta os leitores a 'se transforma­rem reformando a sua mente' ou a 'se renovarem' pela assimilação de "conhecimento exato". (Romanos 12: 2); (Colossenses 3:10)

Os evangélicos, os estudiosos da Bíblia até mesmo alguns cientistas já têm vis­to isso acontecer, quando as pessoas estudam a Bíblia e aplicam os seus conselhos. Muitos milhares, de to­das as formações sociais e culturais, têm feito isso. Eles preservam a sua individualidade, mas tornam-se mais felizes e mais equilibrados, exibindo o que um escritor do primeiro século chamou de "bom juízo". (Atos 26:24, 25) Essas melhoras vêm em grande par­te pelo bom uso de uma área do córtex cerebral loca­lizada na parte frontal da cabeça.

O LOBO FRONTAL

A maioria dos neurônios na camada externa do cé­rebro, o córtex cerebral, não está ligada diretamente a músculos e a órgãos sensoriais. Por exemplo, consi­dere os bilhões de neurônios que compõem o lobo fron­tal. Exames do cére­bro provam que o lobo frontal se ativa quando você pensa numa palavra ou evoca recordações. A parte frontal do cérebro desempenha um papel especial em você ser o que você é.

"O córtex pré-frontal . . . está mais ligado à
for­mulação de pensamentos, à inteligência,
às motiva­ções e à personalidade.
Ele associa experiências ne­cessárias para
a criação de idéias abstratas, critério,
persistência, planejamento, preocupação com
outros e consciência. . . . São as formulações
dessa região que distinguem os seres humanos
dos outros animais."
(Human Anatomy and Physiology, de Marieb).

Certa­mente vemos evidência dessa distinção nas realiza­ções humanas em campos como a matemática, a filo­sofia e a justiça, que envolvem primariamente o córtex pré-frontal.

Por que os humanos têm um córtex pré-frontal grande e flexível, que contribui para funções mentais mais elevadas, ao passo que nos animais essa área é rudimentar ou inexistente? O contraste é tão grande que os biólogos que dizem que nós evoluímos de ani­mais falam da "misteriosa explosão no tamanho do cé­rebro". O professor de Biologia, notando a extraordinária expansão do nosso córtex cerebral, admite:

"Ainda não entendemos claramente por que isso
aconteceu. Poderia ser que o homem foi criado
com essa capacidade cerebral impar?
(Richard F. Thompson).

INIGUALÁVEL CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO


Outras partes do cérebro também contribuem para sermos ímpares. Atrás do córtex pré-frontal há uma faixa que passa pelo topo do cérebro: o córtex mo­tor. Nele há bilhões de neurônios que se conectam com os músculos. Ele tem também características que contribuem para sermos muito diferentes dos maca­cos ou de outros animais. O córtex motor primário nos dá:

"uma capacidade excepcional de usar as mãos
para executar trabalhos altamente engenhoso e
de usar a boca, os lábios, a língua e os
músculos faciais para falar".
(Textboonk of Medicai Physicology, dê Guyton)

Córtex cerebral é a região de superfície do cérebro mais fortemente ligada à inteligência.Se fosse nivelado, o córtex cerebral humano cobriria quatro paginas de papel de carta; o de um chimpanzé, apenas uma; e o de um rato, um selo postal.  
(Scientific American).

Considere brevemente como o córtex motor afeta a sua capacidade de falar. Mais da metade dele contro­la os órgãos de comunicação, que ajuda a explicar a inigualável capacidade de comunicação dos humanos. Embora as mãos desempenhem um papel na comuni­cação (na escrita, nos gestos normais ou na linguagem de sinais), a boca em geral desempenha a maior par­te. A fala humana da primeira palavra de um bebê até a voz de uma pessoa de mais idade é inquestio­navelmente uma maravilha. Cerca de 100 músculos na língua, nos lábios, nos maxilares, na garganta e no peito interagem para produzir inumeráveis sons. Note este contraste: uma célula cerebral pode comandar 2.000 fibras do músculo da barriga da perna de um atleta, mas as células cerebrais para a laringe podem concentrar-se em apenas 2 ou 3 fibras musculares.

Isso não sugere que o nosso cérebro é especialmente equipado para a comunicação?

Cada frase curta que você pronuncia exige um pa­drão específico de movimentos musculares. O signifi­cado de uma expressão pode mudar, dependendo do grau de movimento e da sincronização ultra-rápida de muitos músculos diferentes. "Num ritmo confortável", explica o fonoaudiólogo, Dr. William H. Perkins, nós pronunciamos cerca "de 14 sons por segundo". Isso é duas vezes mais rápido do que podemos controlar a língua, os lábios, os maxilares e outras partes do apa­relho fonador quando os acionamos separadamente? Mas quando usamos todas essas partes juntas para falar, elas comportam-se como os dedos de um exímio Digitador ou de um grande pianista. Seus movimen­tos combinam-se numa sintonia de requintada sincro­nização."

As informações necessárias para simplesmente per­guntar "como vai?" estão armazenadas numa parte do lobo frontal do cérebro chamada de área de Broca, que alguns consideram ser o centro de articulação da palavra.

O neurocientista e prêmio Nobel Sir John Ecles escreveu:

"Nenhuma área correspondente à...
área de Broca, de controle da fala,
foi encontrada em macacos."

Mesmo se uma área similar for encontrada em animais, o fato é que os cientistas não conseguem fazer com que os macacos produzam mais do que uns poucos grunhido. O ser humano, porém, pode produ­zir uma linguagem complexa, juntando palavras se­gundo a gramática de sua língua. A área de Broca aju­da-o a fazer isso, na fala e na escrita.

Naturalmente, não se pode exercer o milagre da fala sem conhecer pelo menos um idioma e entender o significado de suas palavras. Isso envolve outra parte especial do cérebro, conhecida como área de Wernicke. Ali, bilhões de neurônios discernem o significado de palavras faladas ou escritas. A área de Wernicke ajuda a pessoa a entender o que ouve ou o que lê, po­dendo assim adquirir e assimilar informações.

Há ainda outros fatores envolvidos na linguagem fluente. Para ilustrar: Um "olá" pode transmitir mui­tos sentidos. O tom da voz indica se você está feliz, emocionado, aborrecido, apressado, incomodado, tris­te ou amedrontado, e pode até mesmo revelar graus desses estados emocionais. Outra área do cérebro for­nece informações para o lado emocional da lingua­gem. Portanto, várias regiões do cérebro entram em ação quando você se comunica.

Alguns chimpanzés foram ensinados a usar uma versão simplificada da linguagem de sinais, mas seu uso basicamente se limita a simples pedidos de comi­da ou de outras coisas básicas. Com experiência em ensinar alguns gestos simples de comunicação a chim­panzés, concluiu:

"A linguagem humana é um embaraço para
a teoria evolucionária porque sua capacidade
é tremendamente maior do que se possa explicar."
(Dr. Davíd Premack)

Podemos perguntar: Por que os humanos têm essa habilidade maravilhosa de comunicar pensamentos e sentimentos, de fazer perguntas e de dar respostas?'

"A fala humana è especial" e admite que
a busca de precursores na comunicação animal
pouco ajuda a transpor o enorme abismo que
separa a linguagem e a fala dos comportamentos
não-humanos".

(A Encyclopedia of Language and Linsuistics).

Outro profes­sor resumiu a diferença:


"A fala hu­mana é um segredo, um dom divino, um milagre."
(Ludwig Koehler).

Como é grande a diferença entre o uso de sinais por um macaco e a complexa capacidade lingüística de uma criança! falou a respeito do que a maioria de nós também observamos. Isto é:


"A habilidade exibida até mesmo por crianças
de até mesmo três anos com suas torrentes de
perguntas com seus desejos de entender o seu
mundo".
(Sir. John Eccles)

Ele acrescentou: "Em contraste, os macacos não fazem perguntas, Sim, só os seres hu­manos formulam perguntas, inclusive sobre o sentido da vida".


MEMÓRIA, E MUITO MAIS!


Quando você se olha no espelho, talvez lhe venha à mente como era a sua aparência quando você era mais jovem, até mesmo comparando-a com a sua pos­sível aparência no futuro, ou como seria se aplicasse cosméticos. Esses pensamentos podem surgir quase inconscientemente, mas é algo muito especial, que ne­nhum animal pode experimentar.

Diferente dos animais, que vivem principalmente em função de suas necessidades presentes, os huma­nos podem lembrar do passado e planejar o futuro. A chave para isso é a quase ilimitada capacidade de me­mória do cérebro. E verdade que os animais têm cer­to grau de memória, que lhes permite encontrar o caminho de volta para casa ou lembrar-se de onde en­contrar alimentos. A memória humana é muito superior. Certo cientista calculou que o nosso cérebro pode reter informações que "encheriam uns vinte milhões de volumes, tantos quantos os existentes nas maiores bibliotecas do mundo. Alguns neurocientistas esti­mam que num período de vida médio a pessoa usa apenas l/l00 de 1% (0,0001) do potencial do cérebro. Pode-se perguntar: "Por que temos um cérebro com tanta capacidade que mal usamos uma fração dele num período de vida normal?'

O nosso cérebro tampouco é apenas um vasto local de armazenagem de dados, como um supercomputa­dor. Os professores de biologia escreveram:


"A habilidade que a mente humana tem de
aprender de armazenar e de lembrar-se
de informações é o mais notável fenômeno
no universo biológico. Tudo o que nos torna
seres humanos a linguagem, o pensamento,
o co­nhecimento, a cultura é resultado dessa
extraordi­nária capacidade."
(Robert Ornstein e Richard F. Tompson)



Ademais, a nossa mente é consciente. Essa declara­ção pode parecer básica, mas ela resume algo que nos torna inquestionavelmente únicos. A mente tem sido descrita como "a esquiva entidade onde a inteligência, a tomada de decisões, a percepção, o estado de alerta e o sentimento de si mesmo residem". Assim como cór­regos, riachos e rios correm para o mar, as recorda­ções, pensamentos, imagens, sons e sentimentos cons­tantemente entram ou passam pela nossa mente. A consciência, diz certa definição, é "a percepção do que se passa na mente do próprio homem".

Pesquisadores modernos avançaram muito na com­preensão da composição física do cérebro e de alguns dos processos eletroquímicos que ocorrem nele. Sa­bem também explicar os circuitos e o funcionamento de um computador avançado. Contudo, existe uma enorme diferença entre cérebro e computador. O cére­bro deixa você consciente e cônscio de sua existência, o que certamente não acontece com o computador. Por que essa diferença?

Como e por que a consciência emerge de processos físicos no cérebro é realmente um mistério. "Não vejo como alguma ciência possa explicar isso", disse certo neurobiologista. Também, outro professor observou:


"O que, exatamente, significa um humano
ser conscjente... é a única grande pergunta
nas  ciên­cias que nem mesmo sabemos
como formular." 
(James Trefil)

Uma das razões é que os cientistas usam o cérebro para tentar entender o cérebro. E estudar apenas a fisiologia do cérebro talvez não baste. A consciência é "um dos mistérios mais profundos da existência" Observou o Dr., David Chalmers, "mas apenas conhecer o cérebro pode não levar (os cientistas) a raiz do mistério".

No entanto, todos nós somos conscientes. Por exemplo, as vividas recordações de eventos passados não são meros fatos armazenados, como dados de informação em um computador. Podemos refletir sobre nossas experiências, tirar lições delas e usá-las para moldar o nosso futuro. Podemos cogitar várias situações futuras e avaliar os possíveis efeitos de cada uma. Temos mos a capacidade de analisar, criar, apreciar e amar. Podemos ter conversas agradáveis sobre o passado, o presente e o futuro. Temos valores éticos de compor­tamento e podemos usá-los ao tomar decisões que po­dem, ou não, ser de benefício imediato. Somos atraí­dos à beleza nas artes e na moral. Na mente podemos moldar e refinar as nossas idéias e imaginar como os outros reagirão, caso as concretizemos.

Esses fatores produzem uma percepção que distin­gue os humanos das outras formas de vida na Terra. O cachorro, o gato ou o pássaro se vêem num espelho e reagem como se estivessem vendo outro de sua es­pécie. Mas quando você se olha no espelho, você se re­conhece como ser dotado das capacidades acima men­cionadas. Você pode refletir sobre dilemas, como:

"Por que algumas tartarugas vivem 150 anos e algumas árvores mais de 1.000 anos, ao passo que um ser hu­mano inteligente é notícia se chegar aos 100?:




"O cérebro humano, e somente o cérebro
humano, tem a capacidade de recuar no
passado, examinar a sua própria atuação e,
assim, conseguir certo grau de transcendência.
De fato, a nossa capacidade de reescrever o
nosso próprio rotei­ro e de nos redefinir no
mundo é o que nos distingue de todas as outras
criaturas no mundo."

(Dr. Richard Restak) 

A consciência humana intriga alguns.
Embora prefira uma simples explicação biológica, admite-se:
"Quando nos perguntamos como é possível que
um processo [a evolução] parecido com um
jogo de azar, com penalidades terríveis
para os perdedores, poderia ter gerado
qualidades como o amor ao belo e à
verdade, a compaixão, a liberdade e,
acima de tudo, a expansividade do
espírito humano, ficamos perplexos.
Quanto mais pensamos nos nos­sos recursos
espirituais, tanto maior o nosso espan­to."
("Life Ascending", O livro).

Com uma grande verdade! Assim, podemos concluir o nosso estudo da qualidade ímpar do Cérebro e da natureza huma­na com algumas evidências de nossa consciência que ilustram por que muitos estão convencidos de que este ímpar e maravilhoso cérebro humano muito invejado mas nunca igualado por nenhum Super/Hiper/Descomunal computador, nosso cérebro não pode ter surgido por acaso (O meu não surgiu por acaso) só pode existir um Projeto e um projetista uma mente Super/Hiper/Descomunal/Transcendental muito  inteligente, um Criador, que se importa conosco, diante de tudo isso ínfimas criaturas.

CARPEMA



CURIOSIDADES


CAMPEÃO DE XADREZ VERSUS COMPUTADOR

Quando o avançado computador Deep Blue derrotou o campeão mundial de xadrez, surgiu a pergunta: "Não so­mos obrigados a concluir que o Deep Blue tem uma men­te?"

O professor David Gelernter, da Universidade de Yale, respondeu: "Não. O Deep Blue é apenas uma máquina. Ele não tem uma mente, assim como um vaso de flores não tem uma mente. ... Seu maior significado é este: os seres humanos são campeões em construção de máquinas."

O professor Gelernter apontou para esta diferença prin­cipal: "O cérebro é uma máquina capaz de criar um 'Eu'. Os cérebros podem criar uma imagem mental de muitas coi­sas, os computadores não."

Ele concluiu: "O abismo entre o ser humano e [o compu­tador] é permanente e jamais será fechado. As máquinas continuarão a tornar a vida mais fácil, mais saudável, mais rica e mais instigante. E os humanos continuarão a preo­cupar-se basicamente com o mesmo de sempre: consigo mesmos, com os outros e, muitos deles, com Deus. Nes­ses aspectos, as máquinas nunca tiveram influência. E nunca terão."

SUPERCOMPUTADOR EQÜIVALE A UMA LESMA

"Os computadores atuais não chegam nem perto da ca­pacidade de um ser humano de 4 anos de ver, fala.r, loco­mover-se ou usar senso comum. Uma razão, naturalmente, é a própria capacidade de computação. Calcula-se que a capacidade de processamento de dados até mesmo do su­percomputador mais poderoso equivale ao sistema nervo­so de uma lesma uma minúscula fração da capacidade disponível do supercomputador que fica dentro do [nosso] crânio." Steven Pinker, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
CÉREBRO HUMANO

"O cérebro humano compõe-se quase que exclusivamente do córtex [cerebral]. O cérebro de um chimpanzé, por exemplo, também tem um córtex, mas em proporções bem menores. O córtex nos permite pensar, lembrar, imaginar. Essencialmente, o que nos torna seres humanos é o nosso córtex."
(Edoardo Boncinelli, diretor de pesquisas em biologia molecular, Milão, Itália).


DE FÍSICA DA PARTÍCULA AO NOSSO CÉREBRO

O professor Paul Davies ponderou a capacidade do cére­bro de lidar com o campo abstrato da matemática. "A ma­temática não é algo que a gente encontra espalhado no quintal dos fundos da casa. Ela é produzida pela mente hu­mana. Mas, se perguntarmos onde a matemática é melhor aplicada, a resposta é em áreas como física da partícula e astrofísica, áreas de ciência fundamental muito, muito dis­tante do cotidiano." O que implica isso? "Para mim, isso su­gere que a consciência e a nossa capacidade de fazer matemática não são meras casualidades, nem detalhes tri­viais e tampouco subprodutos insignificantes da evolução."
(Professor Paul Davies; Are We Alone?)

CÓRTEX CEREBRAL


Córtex cerebral é a região de superfície do cérebro mais fortemente ligada à inteligência. Se fosse nivelado, o córtex cerebral humano cobriria quatro paginas de papel de carta; o de um chimpanzé, apenas uma; e o de um rato, um selo postal.
(Scientific American)

TODOS OS POVOS TÊM UM

No decorrer da História, sempre que dois povos se en­contraram, cada qual verificou que o outro falava um idio­ma. O livro comenta: "Nunca se des­cobriu uma tribo muda, e não há registro de que uma região tenha servido de 'berço' de idioma do qual se espa­lhou a grupos anteriormente sem idioma. ... A universali­dade de idiomas complexos é uma descoberta que enche os lingüistas de espanto, e é a primeira razão para suspei­tar que a linguagem é ... o produto de um instinto huma­no especial."
(The Language Instinct)

LINGUAGEM E INTELIGÊNCIA

Por que a inteligência humana é tão superior à dos ani­mais, como os macacos?

Uma razão básica é o nosso uso de sintaxe  juntar sons para formar palavras e usar palavras para fazer sentenças. explica-se:

"Chimpanzés selvagens usam cerca de três dúzias de vo­calizações diferentes para transmitir cerca de três dúzias de significados diferentes. Talvez repitam um som para in­tensificar o seu significado, mas eles não ligam três sons para acrescentar uma palavra nova ao seu vocabulário.

Nós humanos também usamos cerca de três dúzias de vocalizações, chamadas de fonemas. Mas apenas as combinações destes têm conteúdo: nós ^colocamos num segmento sons sem significado para formar palavras com significado." O Dr. Calvin observou que "ninguém ainda explicou" como se deu o salto de "um som/um significado dos animais para a nossa exclusivamente humana capacidade de usar sintaxe". 
 (neurofisiologista teórico Dr. William H. Calvin).

VOCÊ SABE FAZER MAIS DO QUE APENAS RABISCAR

"Será que apenas o homem, o Homo sapiens, é capaz de comunicar-se por meio de linguagem?  0bviarnente, a resposta depende do que se quer dizer com "linguagem"  pois todos os animais superiores certamente se comuni­cam por meio de uma grande variedade de manifestações. Como gestos, odores, chamadas, gritos e cantos, e até mesmo a dança, como as abelhas. Mas os animais, exceto o homem, parecem não ter uma linguagem gramatical estruturada. E os animais, o que pode ser muito significativo não desenham. Quando muito, Apenas rabiscam."
(Professores R. S. e D. H. Fouts).

MENTE HUMANA


"Na mente humana encontramos estruturas de "maravilhosas complexidades, a linguagem é um exemplo, a linguagem é um ponto mas não o é o único. Pense na capacidade de lidar com propriedades abstratas do sistema numeral, (que parece) ser exclusiva dos humanos."
 (Professor A. Noam Chomsky).

O "DOM" DE PERGUNTAR


Sobre o futuro do Universo, escreveu-se:

"Nós nos aventuramos a fazer perguntas  sobre coisas que  talvez jamais venhamos a ver diretamente porque somos capazes de fazer essas perguntas. Os nossos filhos, ou os filhos deles, um dia as responderão. Nós somos do­tados de imaginação."
(Físico Lawrence Krauss)
CARPEMA

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